UEM obtém nova patente na área de remoção de poluentes orgânicos
A patente, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), está relacionada aos processos de remoção de poluentes orgânicos a partir meios aquosos.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Noroeste do Estado, recebeu uma nova patente. A “Utilização do Corante Azul de Metileno na Dopagem de Carvão Ativado e sua Aplicação como Eletrodo para Supercapacitores” foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
A patente, concedida neste ano, está relacionada aos processos de remoção de poluentes orgânicos a partir meios aquosos. O carvão ativado é um dos materiais que podem remover poluentes orgânicos da água via adsorção. Esse processo resulta em um resíduo que, usualmente, não possui uma destinação final apropriada.
A equipe responsável pelos experimentos que resultaram na patente era composta pelo professor do Departamento de Química (DQI), Vitor de Cinque Almeida, e três estudantes: André Luiz Cazetta, Isis Pelegrini Andrade Fukumoto de Souza e Osvaldo Pezoti Junior. Na época da realização da pesquisa, André era aluno de iniciação científica, enquanto Isis e Osvaldo eram estudantes do Programa de Pós-graduação em Química, em nível de mestrado e doutorado, respectivamente.
A pesquisa em questão mostrou que o carvão ativado saturado com o corante azul de metileno pode ser reaproveitado a partir de um tratamento térmico para ser usado como acumulador de cargas elétricas. Isso permite que o material seja utilizado como capacitor, a tornar-se um componente essencial para o funcionamento de produtos eletrônicos.
De acordo com André Luiz Cazetta, essa tecnologia pode baratear o processo de produção destes eletrocatalisadores utilizados como capacitores, uma vez que se propõe utilizar um material que é um resíduo resultante do processo de adsorção para obtenção de material com capacidade de armazenamento de carga.