População de Pato Branco recebe muda nativa em troca de lixo eletrônico
Ação foi do Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT), que distribuiu cerca de 250 mudas de cerejeira. Resultado foram 5,5 toneladas de resíduos recolhidos e que terão destinação adequada.
O Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, em parceria com a prefeitura do município, realizou no último sábado (10) ação de recebimento de lixo eletrônico. Em troca, entregou ao cidadão uma muda frutífera nativa, a cerejeira, produzida no Viveiro Florestal do IAT na região. Cerca de 250 pessoas participaram.
“Acreditamos que ações como esta são importantes para a conscientização da população, fazendo o descarte correto de seu lixo e contribuindo para o meio ambiente”, ressalta a chefe do escritório do IAT, Flávia Natália Ostapiv.
Foram recolhidas 5,5 toneladas de resíduos. Materiais inutilizados como TVs, rádios, computadores, teclados, aspirador e celulares foram os itens mais recebidos.
DESCARTE CORRETO – Esses materiais foram encaminhados para o Aterro Sanitário, onde a Cooperativa dos Trabalhadores e Agentes Ambientais de Pato Branco (COTAAPB) fará a separação e classificação dos resíduos para posterior destinação ambientalmente correta.
O descarte correto é determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e o Decreto Federal nº 7.404/2010, que a regulamenta. A lei estabelece a gestão integrada de resíduos, controle da poluição, da contaminação e a minimização dos impactos ambientais, além de definir as responsabilidades dos geradores e do poder público.
A destinação adequada cumpre a lei e evita o impacto ambiental ao solo, água e ar. O lixo eletrônico contém substâncias químicas como mercúrio, chumbo, berílio e cádmio, além de presença de plástico, vidro e metais, que demoram anos para se decomporem no solo.
VIVEIROS – O Instituto Água e Terra possui 19 Viveiros de produção de mudas florestais nativas, distribuídos por todo o Estado e produzindo mudas de mais de 80 espécies do Paraná. Esses viveiros estão à disposição da população para a recuperação dos processos ecológicos de áreas degradadas e alteradas do nosso Estado.