Paraná é escolhido pela ONU para desenvolver projeto de combate ao tráfico de pessoas
O projeto “Fortalecendo as capacidades do Sistema de Justiça” será financiado pela Agência da ONU para as Migrações com a
O projeto “Fortalecendo as capacidades do Sistema de Justiça” será financiado pela Agência da ONU para as Migrações com a primeira etapa nos dias 16 e 17 de maio.
A Agência da ONU para as Migrações (OIM) convidou o Paraná para participar de um projeto piloto de capacitação de programas de combate ao tráfico de pessoas e trabalho escravo. “Fortalecendo as capacidades do Sistema de Justiça” será financiado pela OIM com a primeira etapa nos dias 16 e 17 de maio.
O primeiro dia será voltado ao treinamento baseado no fluxo de denúncia e encaminhamento da Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) para as redes de assistência social, Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), e conselhos tutelares.
O segundo dia será voltado para o treinamento de órgãos do Judiciário, Ministérios Públicos e das polícias.
“O Paraná é referência mundial no combate dessas práticas cruéis e desumanizadoras. Somos o principal consultor do Ministério da Justiça nesse tema e fomos indicados para esse projeto da ONU dado ao reconhecimento do nosso trabalho“, disse o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.
“Esse é o compromisso do governo Carlos Massa Ratinho Junior, pautado pela competência, agilidade e programas capilarizados nos 399 municípios do Paraná”, acrescentou.
CANAL DE DENÚNCIAS – A chefe do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Sejuf, Sílvia Xavier, disse que o Paraná é o único Estado com canais de denúncia específicos para o tráfico de pessoas. “Temos um canal de denúncias exemplar e elas podem ser feitas através de um aplicativo desenvolvido por uma empresa paranaense”, disse.
Nesse aplicativo, é possível acionar a Sejuf, sempre que suspeitar de tráfico de pessoas e exploração sexual. “O aplicativo tem geolocalização e notificação imediata da Polícia Rodoviária Federal (PRF). É esse tipo de fluxo que a ONU quer levar para o resto do mundo”, afirmou.