IAT aplica multa de R$ 24,5 mil e resgata 12 aves silvestres de criadouros no Noroeste
Entre as infrações verificadas estavam aves com anilhas abertas (pulseiras de identificação dos pássaros no sistema) e filhotes identificados com
Entre as infrações verificadas estavam aves com anilhas abertas (pulseiras de identificação dos pássaros no sistema) e filhotes identificados com anilhas de pássaros que já haviam morrido.
Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) resgataram nesta quarta-feira (4) 12 aves silvestres que estavam irregulares em dois criadouros da região Noroeste do Paraná, nos municípios de Alto Piquiri e Cafezal do Sul. Os espaços tinham cadastro no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (SisPass), vinculado ao IAT, mas foram identificados problemas na posse e controle dos pássaros.
São dois da espécie cardeal (Paroaria coronata), dois trinca-ferro (Saltator similis), um sabiá laranjeira (Turdus rufiventris) e sete iraúna-grande (Molothrus oryzivorus).
Entre as infrações verificadas estavam aves com anilhas abertas (pulseiras de identificação dos pássaros no sistema) e filhotes identificados com anilhas de pássaros que já haviam morrido. Quatro pessoas foram autuadas, com aplicação de R$ 24,5 mil em multas ambientais. Após a apreensão, os animais foram encaminhados para o viveiro florestal do IAT de Umuarama para testes e período de readaptação.
NOVA TEBAS – Na quinta-feira (28), em Nova Tebas, na região Central, a regional do IAT resgatou um filhote de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) encontrado por moradores. Mesmo sem apresentar ferimentos, o animal, uma fêmea, foi encaminhado para o Hospital Veterinário do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), em Londrina, no Norte do Paraná, para avaliação médica especializada e um período de reabilitação.
Apenas após a recuperação integral e chancela dos veterinários, o mamífero poderá retornar à natureza.
DENUNCIE – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.(AEDN).