Homem morre após picada de Aranha Marrom
Luciano Marquioro, de 48 anos morreu depois de ser picado por uma aranha marrom enquanto estava em casa, no Bairro
Luciano Marquioro, de 48 anos morreu depois de ser picado por uma aranha marrom enquanto estava em casa, no Bairro Vila Isabel em Pato Branco.
Segundo relatos da família, ele estava dormindo quando foi picado pela aranha (espécie Marrom). Luciano ficou alguns dias não se sentindo bem. Mas por achar se tratar de uma virose e por não gostar de ir ao médico, aguentou até o dia 05/11 (terça-feira), quando as pernas começaram a inchar e a infecção se agravou atrapalhando o funcionamento dos rins. Segundo a família, Luciano não urinava por mais de três dias.
Luciano ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Policlínica em Pato Branco, até esta quarta-feira (06/11), onde não resistiu e morreu.
Mais comuns do que imaginamos
As “aranhas marrons” (Loxosceles sp) são muito comuns em Curitiba, Região Metropolitana, região de Irati, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco e Jacarezinho, ocorrendo em menor freqüência em todo o Estado. É importante lembrar que este gênero de aranha ocorre em vários países do mundo.
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São animais pequenos, medem em torno de 4cm de diâmetro quando adultos. Sua coloração é marrom e possuem pernas longas e finas. |
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Não são agressivas, gostam de lugares escuros, quentes e secos. No ambiente externo, vivem debaixo de cascas de árvores, em folhas secas, em buracos, em telhas e tijolos empilhados, muros velhos, paredes de galinheiro e outros. Dentro das casas, ficam atrás de quadros, armários, entre livros, caixas de papelão e outros materiais que não são muito remexidos. Importante lembrar que materiais de construção (como tijolos, telhas, lajotas, azulejos, madeiras) guardados também servem de abrigo para as aranhas. |
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Constroem teias irregulares com aparência de algodão esfiapado e se alimentam de pequenos animais como o tatuzinho e principalmente insetos, como formigas, pulgas, traças, preferencialmente cupins.
COMO ACONTECEM OS ACIDENTES
As Loxosceles saem em busca de alimento à noite, e é neste momento que podem se esconder em roupas, toalhas, roupas de cama e calçados.
Os acidentes acontecem quando a pessoa, ao se vestir, ou mesmo durante o sono, comprime a aranha contra a pele.
A picada nem sempre é percebida pela pessoa, por ser pouco dolorosa. A dor pode iniciar várias horas após.
As alterações locais mais comuns são: dor em queimação, vermelhidão, mancha roxa, inchaço, bolhas, coceira e enduração. Dias após, podem ocorrer outras alterações como necrose, dor de cabeça, mal-estar geral, náusea, dores pelo corpo.
Nesses casos a orientação é sempre procurar ajuda médica o mais rápido possível, além de identificar a aranha, para a melhor aplicação dos medicamentos necessários.
Em caso de dúvidas entre em contato:
Curitiba – Centro de Controle de Envenenamentos – CCE – 0800 41 0148
Londrina – Centro de Controle de Intoxicações – CCI – (43) 3371-2244
Maringá – Centro de Controle de Intoxicações – CCI – (44) 2101-9127
Cascavel – Centro de Assistência em Toxicologia – CEATOX – 0800 645 1148
Curitiba – Divisão de Zoonoses e Intoxicações – (41) 3330-4470
Piraquara – Centro de Pesquisa e Produção de Imunobiológicos – CPPI – (41) 3673-8800