Família Ampessan é homenageada em Capanema
Encontro reuniu filhos e netos de Ângelo e Assunta, um dos pioneiros da cidadeO empresário Ademir Fernandes dos Santos promoveu,
Encontro reuniu filhos e netos de Ângelo e Assunta, um dos pioneiros da cidade
O empresário Ademir Fernandes dos Santos promoveu, na Ilha do Sol, em Capanema, um encontro especial com a família Ampessan. O evento, que teve como homenageada a matriarca da família, dona Assunta Ampessan madrinha de Ademi-, marcou a celebração de uma grande amizade, de um relacionamento iniciado há mais de 50 anos com a chegada de Ângelo Ampessan e sua família, ao Porto Lupion, em Capanema.
O que não faltou na reunião foi história. Lembranças de um tempo em que a balsa chegou a Porto Lupion transformando sensivelmente a vida da comunidade, pelo fato de encurtar caminhos e aproximar aqueles que, até então, viviam separados pelo rio Iguaçu.
Fatos que marcaram a vida das famílias Ampessan e Santos também foram recorrentes e enriqueceram o encontro.
E LÁ SE VÃO CINCO DÉCADAS
Tudo teve início com a chegada de Ângelo Ampessan no Porto Lupion, em 1960. Um dos pioneiros de Capanema, ele vinha em busca de uma vida melhor para a família, ainda pequena, naquela época. Instalou-se com a esposa, Assunta, e as filhas, Tânia, com dois anos de idade, e Sônia, de alguns meses de vida.
Seu trabalho seria o de barqueiro, na travessia do rio Iguaçu. Ângelo percebeu que necessitaria de um mecânico para o conserto de lanchas. Lembrou-se de um amigo de Porto Goio En, Dirceu dos Santos. Convite feito, convite aceito, Dirceu mudou-se para Capanema com esposa e filhos.
Os Ampessan aumentaram a prole com a chegada de Neusa e das gêmeas, Rosane e Rejane. Dirceu e Malvina, tiveram muitos filhos e, a certa altura do relacionamento entre as famílias, escolheram Ângelo e Assunta para padrinhos do filho Ademir. Mais tarde, o próprio Ademir viria a convidar o casal para padrinhos de seu casamento.
Os Ampessan e os Santos conviveram por muitos anos, compartilhando a vida simples e agradável do lugar. Hoje recordam aqueles anos em que a travessia no rio era intensa e contribuía para o início de importantes transformações tanto na vida de moradores da região quanto de todo o Sul do país.
Filha mais velha do casal, Tânia Regina Ampessan Piva recorda que eram frequentes na travessia, caminhões de mudanças vindas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com destino à diferentes lugares do Brasil.
Posteriormente foram chegando outros membros da família. Vieram o patriarca, Domingos Ampessan com a esposa Rosália e os filhos Luiz, Marcelino, Eduardo, Olinda, Oscar, com suas respectivas famílias, e ainda aqueles que começavam a vida adulta como o Silvério, e os mais novos, Romeu e Nelson.
Os anos se passaram e, embora já não pudesse visitar os padrinhos com a frequência que gostaria, por conta da vida sempre atribulada, em razão dos compromissos profissionais, Ademir manteve intactos o carinho e a consideração pelos Ampessan.
Lamentando o fato de na correria do dia a dia não ter mantido um contato mais constante com o padrinho, já falecido, o empresário reflete sobre a necessidade de se compreender que, como dizia a música de uma propaganda de televisão, ´o tempo passa, o tempo voa…`.
“O tempo passa muito rápido mesmo, e a nossa vida aqui, é passageira. Ficamos tão envolvidos com tudo que acabamos nos esquecendo de que precisamos encontrar tempo para aqueles que queremos bem”, disse ele.
Prosseguindo, Ademir Santos falou da alegria desse encontro com a madrinha, muito bem disposta, aos 80 anos. “Para mim esse foi um dia muito, muito especial. Uma alegria enorme receber a madrinha e sua família nesse Iguaçu que o padrinho tanto amava”, finalizou, emocionado. (Assessoria de Imprensa e Fotos-Divulgação)