Assembleia e Sanepar assinam termo de parceria visando a divulgação do Programa Tampinha Paraná

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Assembleia Legislativa do Paraná assinaram, nesta terça-feira (26), um termo de

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Assembleia Legislativa do Paraná assinaram, nesta terça-feira (26), um termo de parceria visando a divulgação e a participação ao Programa Tampinha Paraná. Para o presidente do Poder Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSD), a assinatura significa mais um grande avanço na propagação da sustentabilidade e da ação social. “Esse programa tem um alcance social muito grande. Além de atender as entidades sociais, nós estamos trabalhando no campo da sustentabilidade, que é um tema recorrente em todo o mundo”, afirmou.

Além disso, para ele a participação da Sanepar encorpa ainda mais o movimento. “Temos aí água de qualidade e essas tampinhas podem no futuro comprometer também a qualidade da própria água. Por isso, a Sanepar hoje nos dá uma força extraordinária e ao abraçar esta campanha, eu tenho certeza que nós vamos crescer muito mais ainda na consciência da população”, pontuou Traiano.

Sempre solidário a todas essas manifestações que são da sociedade, o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, afirmou que a companhia vai participar de forma ativa dessa campanha. “É mais do que isso. Vamos conclamar todos os nossos funcionários para participarem e propagarem essa ideia. O programa não trata só de sustentabilidade, mas é algo que nos motiva muito, até porque nós temos que nos preocupar com a nossa água, que é a nossa matéria-prima, mas também com o aspecto social”.

Para a presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia, Rose Traiano, o apoio da Sanepar é muito significativo. “Agora o Programa Tampinha Paraná ganhou asas, ganhou braços fortes para estar presente com sustentabilidade, solidariedade em todo o nosso Paraná. E isso nos traz a certeza de que estamos fazendo mais pelo próximo e pelo nosso meio ambiente”, afirmou.

A coordenadora do Comitê de Voluntariado da Sanepar, Lucilene de Souza Silva Moreira da Costa, também comentou sobre a parceria. “Acredito que com a participação da Diretoria Executiva que enviará e-mails aos funcionários solicitando que eles arrecadem e incentivem a arrecadação de tampinhas plásticas essa abrangência vai maior. Além disso, o sanepariano por si só tem um espírito voluntário muito forte. Então, quando você chama para uma campanha, eles vêm”, afirmou.

O projeto une solidariedade e sustentabilidade ao arrecadar tampas de plástico para serem doadas às instituições que atendem pessoas idosas em situação de vulnerabilidade.

É lei no Paraná

A campanha de arrecadação de tampinhas plásticas foi lançada em maio do ano passado com o objetivo de incentivar instituições, legislativos municipais, associações de classe, entre outros a arrecadarem tampinhas plásticas que serão destinadas às entidades assistenciais. De lá para cá foram inúmeras arrecadações, adesões e doações. Idealizado pelo Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia a campanha ganhou corpo e virou lei estadual.

A legislação (Lei nº 21.697/2023) que cria o Programa Tampinha Paraná foi apresentada pelos deputados Ademar Traiano (PSD), Alexandre Curi (PSD) e deputada Maria Victoria (PP). A iniciativa do programa é unir esforços de entidades públicas e privadas para promover a cultura de sustentabilidade ambiental e também de proteção às pessoas vulneráveis e representa o atendimento às demandas sociais de diferentes matizes.

O que descartar   

Além de tampinhas de garrafa pet também podem ser doados outros tipos de tampas plásticas como as usadas na cozinha (margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó); na área de serviço (amaciante, sabão líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente); em produtos de higiene (shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido) e outros como de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. Na Assembleia, há coletores de arrecadação espalhados para que funcionários e colaboradores possam fazer as doações.(AEDN).