Com cilindros de oxigênio, Inter chega a La Paz a poucas horas antes do jogo contra o Bolívar
Magrão, gerente esportivo, reconhece qualidade do rival: “Temos que tomar muito cuidado”. A seis horas da partida de ida com
Magrão, gerente esportivo, reconhece qualidade do rival: “Temos que tomar muito cuidado”.
A seis horas da partida de ida com o Bolivar, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, o Inter chegou ao seu hotel em La Paz para as últimas horas de concentração antes da decisão – e com peso extra na bagagem. A bola rola no estádio Hernando Siles às 19 de Brasília, 18h no horário local.
Dois ônibus levaram a comissão técnica, jogadores e dirigentes até o hotel na zona sul da cidade boliviana. Junto com eles, veio também um caminhão, carregado de cilindros de oxigênio. O material estará à disposição dos atletas para enfrentar os efeitos de jogar a mais de 3,6 mil metros de altitude.
Alguns torcedores também aguardavam os jogadores no hotel. O volante Charles Aránguiz parou para conversar e tirar fotos com alguns chilenos que moram em La Paz.
Os jogadores estão sob constante observação do departamento médico. A ida à capital boliviana no dia do jogo acontece justamente para minimizar eventuais problemas com os efeitos da altitude.
O Inter projeta um confronto duro, prega respeito ao adversário e reconhece as qualidades do time de Beñat San José, invicto e com 100% de aproveitamento em casa no torneio.
O Hernando Siles estará lotado e será mais um fator adverso para os comandados de Eduardo Coudet. Os ingressos para a torcida do Bolívar estão esgotados desde segunda-feira pela manhã. Serão 40 mil vozes de apoio.
– A situação diferente deste jogo é que, além da altitude, o Bolivar é um grande time. A gente vinha jogar aqui (anos atrás) em La Paz só pensando na altitude. Nós pensamos na altitude e no Bolívar. Não foi só a altitude que fez eles chegarem entre os oito. Temos que tomar muito cuidado – disse Magrão, gerente esportivo colorado.
Coudet vai mudar a forma do time jogar para minimizar o desgaste e ter condições de fazer um enfrentamento forte. A missão nas alturas é evitar um resultado que ponha em risco a classificação. Pelos relatos nos bastidores, o empate será considerado um bom negócio.
Se não houver contratempos, a equipe vai a campo com: Rochet; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Johnny, Aránguiz, Mauricio, Alan Patrick e Wanderson; Valencia. O equatoriano, autor de um gol na Libertadores e acostumado com a altitude, é a esperança de gols na Bolívia.(GE).