Dois agentes penitenciários e dois detentos do regime semiaberto são presos em operação do Gaeco

Dois agentes penitenciários e dois detentos do regime semiaberto foram presos na manhã desta terça-feira (9) em uma operação do

Dois agentes penitenciários e dois detentos do regime semiaberto foram presos na manhã desta terça-feira (9) em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que investiga possíveis organizações criminosas com atuação na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná.

 

Foram cumpridos também 12 mandados de busca e apreensão.

 

De acordo com balanço final do Gaeco, na operação, foram apreendidas drogas (maconha, cocaína, crack e uma cartela de lsd), armas de fogo, R$ 11 mil em espécie, além de anotações da atividade de tráfico e documentos.

 

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), os mandados foram efetuados em Francisco Beltrão, Pato Branco e Mariópolis, na mesma região, e na cidade paulista de Itaí.

 

Durante o cumprimento dos mandados, conforme o Gaeco, duas pessoas foram presas em flagrante, uma por posse ilegal de arma de fogo e outra por tráfico de drogas.

 

Operação Colete

De acordo com o MP-PR, investigações do Gaeco apontaram para a existência de duas organizações que atuavam na entrada de objetos ilícitos para dentro da penitenciário, como drogas e celulares.

 

Os grupos, conforme o ministério, são formados por agentes penitenciários, detentos e familiares de presos.

 

“Uma dessas organizações era capitaneada por um ex-detendo do regime fechado [que estava em regime semiaberto] que comercializava produto com os detentos do regime fechado por meio dos agentes penitenciários. A outra organização era capitaneada por um detento do regime fechado, e seus familiares eram quem gerenciavam essa comercialização dos produtos”, explicou Tiago Vacari, coordenador do Gaeco em Francisco Beltrão.

 

Conforme o Ministério Público, são apuradas possíveis práticas de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de drogas e ingresso de aparelho celular em estabelecimento prisional.
Fonte Radio Clube Realeza