A crise do Inter
Será preciso muita frieza no raciocínio de Mano Menezes para não jogar abaixo o que o Inter tem de promissor
Será preciso muita frieza no raciocínio de Mano Menezes para não jogar abaixo o que o Inter tem de promissor para Copa do Brasil e Libertadores. O time jogou bem grande parte do tempo, teve construção e regularidade. Como defeito, o índice alto de desperdício e a inconstância defensiva.
No gol de Eron, havia três colorados à sua volta. Será necessário o treinador entender que o artilheiro do campeonato não pode sentar no banco. Pedro Henrique é, hoje, uma das referências do time.
Acima de tudo, porém, Mano Menezes terá que repensar a si mesmo. Ótimo estrategista que é, não pode ser possível que continue sendo fonte de instabilidade emocional para seus comandados. Seu comportamento à beira do campo voltou a ser parecido com os piores momentos que viveu na carreira antes de ficar um ano sem clube.
Não há decisão da arbitragem que o treinador deixe de contestar. Não há como crer que o árbitro erra tudo que apita contra o Inter. Mano continua acreditando que pode apitar o juiz. Não pode. Nem ele, nem Abel, que conseguiu melhorar como havia pronetido, como ninguém. É a premissa de um novo ciclo que Mano vá conduzir no Inter. (GE)